Endocarditeinfeção da camada interna no coração (endocárdio), habitualmente, na região das valvular e causada por bactérias.
Como tem sido hábito aqui na Cardiorespira, passamos à explicação do vídeo apresentado:
> A endocardite afecta essencialmente as válvulas cardíacas causando vegetações que são aglomerados de células inflamatórias, plaquetas e fibrina;
> Uma vez que as vegetações estão presas aos folhetos das válvulas acompanhando o seu movimento de abertura e encerramento, há uma grande probabilidade de pequenos trombos se soltarem dessa vegetação e seguirem pelas artérias cerebrais até as arteríolas (artérias de pequeno calibre) originando assim um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Deixamos-vos um vídeo com imagens de um Ecocardiograma em que se vê uma grande vegetação (massa branca com movimento) num dos folhetos da válvula aórtica.
[Todos os termos e conceitos são retirados da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, aqui]
Trombose venosa profunda (TVP)formação de um coágulo numa veia periférica (mais frequentemente da perna); se se desprender da veia pode causar uma embolia pulmonar.
A explicação do vídeo pela Cardiorespira:
> A trombose venosa profunda acontece nas veias que são os vasos sanguíneos que transportam o sangue rico em dióxido de carbono dos tecidos para o coração. Existem veias profundas e veias superficiais.
> Uma vez que a circulação do sangue ao nível dos membros inferiores é feita contra a gravidade (de baixo para cima) existem vários factores que ajudam que o sangue suba, em vez de descer.
> Alguns desses factores são:
1. Presença de válvulas unidirecionais que se encontram no interior das veias que depois do sangue passar, encerram para que este não volte para trás;
2. Contracção dos músculos à volta das veias que ajuda a impulsionar o sangue no sentido ascendente;
3. O ciclo respiratório uma vez que a inspiração provoca uma pressão negativa ao nível do peito que ajuda o sangue a subir;
> No caso de haver um trombo sanguíneo na parede de uma veia este vai aumentando cada vez mais de tamanho comprometendo a normal passagem de sangue no interior da veia. Quando o trombo atinge todo o interior da veia há total obstrução de passagem de sangue.
[Todos os termos e conceitos são retirados da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, aqui]
Descobrimos recentemente um artigo publicado na American Heart Association sobre o Yoga e a Saúde Cardiovascular.
Segundo este artigo, o yoga pode ser preventivo de doenças cardiovasculares uma vez que, para além de promover um estilo de vida saudável, ainda ajuda a baixar a pressão arterial, aumenta a capacidade pulmonar, melhora a função respiratória e trocas gasosas, melhora a frequêcia cardíaca, aumenta a circulação sanguínea e o tónus muscular.
O Yoga também tem benefícios em doentes que tiveram uma paragem cardíaca ou enfarte agudo do miocárdio já que ajuda estes indivíduos a gerir o stress, ansiedade e evitar a depressão.
Cunningham, que ensina e pratica yoga há 40 anos e que é também presidente da Positive Health Solutions refere que"Depois de 12 semanas, o indivíduo pode verum aumento dramático nafuncionalidadedo exercício, ea pressão arterial eos níveis de colesterolpodem diminuir."
Para os indivíduos que têm doença cardíaca, diabetes ouobesidade é aconselhado, neste artigo, que haja uma consulta prévia com o médico assistente antes deiniciar um programa deyoga. Depois deverá sempre explicado o caso ao Professor de Yoga para que possa acompanhar e ajudar durante todo o processo.
Hoje deixamo-vos uma animação da implantação de uma válvula aórtica por cateterismo cardíaco. Como apresentamos neste post, a Estenose Aórtica é um estreitamente da válvula comprometendo a passagem do sangue entre o coração [Ventrículo Esquerdo] e o resto do corpo [através da Artéria Aorta].
A explicação sucinta do vídeo:
> Através de um pequeno furinho na virilha entra um cateter pela artéria femoral , passa pela artéria aorta abdominal e torácica até chegar ao coração;
> Um pequeno balão de dilatação é introduzido, colocado na válvula aórtica espessada ou estenosada. O balão é insuflado de forma a abrir a válvula até à sua abertura normal;
> Depois é retirado o balão e introduz-se um cateter que leva a válvula aórtica artificial para ser implantada na válvula aórtica;
> É insuflado o balão que se encontra dentro da válvula artificial de maneira a empurrar a válvula para as paredes e prendê-la;
Hoje a Cardiorespira partilha convosco um vídeo explicativo da fisiopatologia da DPOC bem como o diagnóstico desta doença tão presente hoje em dia e com tendência para aumentar.
> O tabaco é o principal factor de risco da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC)
> Através de dados estatísticos, estimam-se que cerca de 210 biliões de pessoas em todo o mundo têm DPOC e que em 2030 a DPOC vai ser a 4ª causa de Morte
> As vias respiratórias - brônquios - são revestidas por células epiteliais que servem de barreira física separando o meio externo do meio interno pulmonar, cílios em constante movimento para limpeza e purificação, células calciformes e glândulas submucosas;
> Quando o fumo inalado [tabaco ou outro gás irritante] contacta com o epitélio brônquico há comprometimento dos cílios, inflamação e aumento das glândulas submucosas, o que faz com que haja diminuição do lúmen da via aérea, o que causa limitação do fluxo aéreo.
> Em caso de esforço ou actividade física, o volume corrente (VC) - volume de ar mobilizado durante uma respiração normal - vai aumentado conforme o esforço para dar resposta a esse aumento de carga. O indivíduo com DPOC tem uma maior capacidade residual funcional (CRF) de base devido à doença, ou seja, mais ar retido nos pulmões que não é mobilizável com a respiração. Por isso, quando o esforço ou actividade física aumenta, o VC aumenta também atingindo rapidamente o volume inspiratório - volume de ar mobilizado numa inspiração profunda - atingindo assim o limite de ar.
> A espirometria simples é o exame que faz o diagnóstico da DPOC e a classificação da severidade da doença. Através de uma curva débito-volume é possível obter a medição de volumes de ar - volume expiratório máximo no 1º segundo (FEV1) e capacidade vital forçada (CVF) e a relação entre eles (FEV1/CVF).