segunda-feira, 3 de junho de 2013

DPOC

 
 
 
 
Hoje a Cardiorespira partilha convosco um vídeo explicativo da fisiopatologia da DPOC bem como o diagnóstico desta doença tão presente hoje em dia e com tendência para aumentar.
 
> O tabaco é o principal factor de risco da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC)
> Através de dados estatísticos, estimam-se que cerca de 210 biliões de pessoas em todo o mundo têm DPOC e que em 2030 a DPOC vai ser a 4ª causa de Morte
 
> As vias respiratórias - brônquios - são revestidas por células epiteliais que servem de barreira física separando o meio externo do meio interno pulmonar, cílios em constante movimento para limpeza e purificação, células calciformes e glândulas submucosas;
> Quando o fumo inalado [tabaco ou outro gás irritante] contacta com o epitélio brônquico há comprometimento dos cílios, inflamação e aumento das glândulas submucosas, o que faz com que haja diminuição do lúmen da via aérea, o que causa limitação do fluxo aéreo.
 
> Em caso de esforço ou actividade física, o volume corrente (VC) - volume de ar mobilizado durante uma respiração normal - vai aumentado conforme o esforço para dar resposta a esse aumento de carga. O indivíduo com DPOC tem uma maior capacidade residual funcional (CRF) de base devido à doença, ou seja, mais ar retido nos pulmões que não é mobilizável com a respiração. Por isso, quando o esforço ou actividade física aumenta, o VC aumenta também atingindo rapidamente o volume inspiratório - volume de ar mobilizado numa inspiração profunda - atingindo assim o limite de ar.
 
> A espirometria simples é o exame que faz o diagnóstico da DPOC e a classificação da severidade da doença. Através de uma curva débito-volume é possível obter a medição de volumes de ar - volume expiratório máximo no 1º segundo (FEV1) e capacidade vital forçada (CVF) e a relação entre eles (FEV1/CVF).

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